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terça-feira, 15 de maio de 2012

Beijos lésbicos conquistam as telas do cinema

O lesbianismo está presente no cinema desde 1929, quando duas atrizes quebraram os tabus da indústria cinematográfica e protagonizaram o primeiro beijo entre duas mulheres no longa-metragem Mädchen in Uniform. Depois disso, as garotas conquistaram as telas e despertaram o imaginário de homens e admiradoras do mundo todo. 
Nos anos 90, é possível encontrar longas-metragens de grande referência ao ícone lésbico em produções como Instinto Selvagem (1992) e Segundas Intenções (1999). Esse último gerou não só uma polêmica por mostrar duas personagens adolescentes trocando carícias, como também criou a "moda" das lésbicas sensuais no cinema.
O "padrão" foi seguido em produções posteriores como American Pie (1999), 100 Garotas (2000), Não é mais um Besteirol Americano (2001) e algumas comédias que adotaram a mesma fórmula. Ainda nos anos 90, outros filmes brincaram com a imaginação dos espectadores. 

O maior deles, talvez tenha sido o famoso beijo das atrizes Neve Campbell e Denise Richards no clássico Garotas Selvagens (1998). As famosas protagonizam ousadas cenas de sexo em um filme feito para a platéia jovem. A produção gerou tanta controvérsia, que o diretor John McNaughton teve que cortar algumas cenas picantes.
Passado essa fase, começaram a chegar longas-metragens que buscavam mostrar uma relação um pouco mais amorosa entre as mulheres. Amigas de Colégio (1998), Assunto de Meninas (2001), Desejos Proibidos (2000) e o recente Meu Amor de Verão (2004) utilizam esse tipo de roteiro como método para sucesso. Os mesmos filmes geraram uma série de personagens lésbicas na TV como a Willow de Buffy - A Caça Vampiros e a jovem Marissa da série The O.C..
Enquanto os romances e os beijos começavam a conquistar os espectadores sem apelar para o uso da nudez e do sexo, alguns filmes B procuraram fazer exatamente o oposto. Surgiram produções de pequenos estúdios que mostravam cenas eróticas entre atrizes pouco conhecidas do cinema americano. Até a revista Playboy inaugurou suas tentativas de sucesso nas locadoras.
O cinema espanhol também apostou do erotismo, mas de uma forma menos abusada que o cinema americano. Diretores como Pedro Almodóvar não só quebraram os tabus para todos os tipos de atitude sexual, como deixaram claro de que os personagens gays e lésbicas tinham vindo para ficar.
Bem aceitas no cinema, hoje as personagens homossexuais são referência e orgulho para algumas celebridades. Angelina Jolie, Sharon Stone, Mischa Barton, Michelle Williams e até Emily Blunt já fizeram cenas quentes com outras mulheres em longas de destaque.
Inseridas no contexto cinematográfico, hoje essas personagens são presença quase obrigatória em qualquer filme que proponha buscar a realidade. 











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